História da Guarda - Parte 2

Caros leitores, venho novamente escrever sobre a história da magnífica cidade da Guarda, onde mais perguntas serão respondidas, aqui, neste artigo.

Em termos de número total de mandatos na prefeitura existe um empate a 14 mandatos, entre a Dama Cissa e sua eminência, Dom Dunpeal Godwin de Avis. Cissa começou mais cedo a sua carreira com prefeita, mas Dunpeal consegui atingir e superar a sua escalada. Ainda assim, Cissa não ficou pelo caminho pois consegui o empate em mandatos ao ser eleita prefeita no mês de Setembro de 1458.

Na matéria de número máximo de mandatos consecutivos, Dunpeal lidera com um recorde de 10 mandatos consecutivos no poder, à frente de Cissa, com 7.

Pode-se dizer mesmo, que o cargo de prefeito é divido entre este dois célebres personagens que aqui falamos.

   

Dama Cissa               Dom Dunpeal

                                 Godwin de Avis

Mas, à parte dos prefeitos, falarei também sobre o mentor-chefe, uma pessoa cujo o seu principal objectivo é ajudar: recém-nascidos, viajantes, ou até mesmo residentes mais evoluídos. Todos temos direito a ter dúvidas e é aí que ele nos ajuda.

E quem foi mais vezes escolhido para mentor-chefe?

Com 17 mandatos no total, Cfilipa5, conhecida com Filipa, possui o recorde de mais vezes escolhida mentora-chefe. Começou essa função em Março de 1457, fez uma pequena pausa de dois meses em, Outubro e Novembro do mesmo ano, e a partir dessa altura retomou o seu trabalho até o mês que nos encontramos.

Cfilipa5

O "Diário da Floresta" foi entrevistar Filipa e eis o resultado:

Entrevistador: Como te sentiste quando tiveste a oportunidade de seres pela primeira vez mentora-chefe?

Cfilipa5:  Quando a oportunidade de chefiar a equipa de mentores surgiu fiquei extremamente honrada, quer pelo voto de confiança dos meus colegas, bem como pela responsabilidade que este cargo acarreta. Por isso, posso dizer que foi um marco importante na minha vida e, claro que foi com grande emoção que aceitei o lugar de Mentora-Chefe. Ainda hoje sinto a mesma intensidade quando entro no escritório.

Entrevistador: A que seu a ausência nos meses de Outubro e Novembro do ano de 1457?

(Cfilipa5 entrega-lhe um carta)

Cfilipa5: É uma cópia da carta, com as razões da minha ausência.

(O entrevistador pega na carta e começa lê-la - a carta é sobre a Vida Real (VR))

Caros Colegas e Prefeita,

Penso que têm reparado na minha ausência, até porque tem sido bem notória. Tudo se depreende com o facto de este ano ter Exames Nacionais, fundamentais para o meu ingresso na Universidade. O ano passado consegui conciliar os meus estudos com o jogo penso que este ano, devido às responsabilidades que referi primeiramente, não conseguirei.

Há já algum tempo que ando a matutar neste ideia, ser-me-á imensamente custoso mas, vai ser a opção correcta. Não de um modo egoísta, porque a minha falta de tempo prejudica todos no entanto, quero que a Guarda continue a evoluir, mesmo sem mim, temporariamente. Prometo voltar e espero rever-vos.

Espero que compreendam, mas será melhor assim. Penso que deveria ser feita uma votação pois, nestas circunstâncias a minha ausência será demasiadamente demorada. Peço desde já imensas desculpas ao meu sucessor, pelo trabalho em atraso.

Se precisarem de alguma dica ou ajuda inicial, terei todo o gosto em enviar uma carta com tudo explicado.

É com muita tristeza que vos deixo, adorei todos os momentos e tenho a certeza de que voltarei.

Até já,
Cfilipa5

Entrevistador: Vamos então à ultima pergunta:  Gostaria de continuar como mentora-chefe?

Cfilipa5: Sim, gostaria.

Entrevistador: E quais são as suas razões para querer continuar a ocupar esse cargo?

Cfilipa5: Honestamente, não poderia imaginar-me sem a equipa de mentores. Simplesmente faz parte de mim, quer seja como chefe ou mera integrante. Penso que o nosso trabalho é fundamental e, para mim, é extremamente gratificante ver os frutos do nosso trabalho amadurecerem – não existe sensação melhor. Posso até dizer que me sinto mais confortável no meu escritório, atafulhada de papéis, do que na minha própria casa. Resumindo, os mentores são a minha identidade e espero que continuem a ser por muitos longos anos.

E assim acaba o artigo, agradecendo a Cfilipa5 por nos ter proporcionado esta entrevista.

De Jean-Montes para o "Diário da Floresta".